Era uma ave comum, dessas que parecem pombas e vivem sobrevoando os telhados, mas tinha olhos de céu. Imensidão de céus.
Foi por isso que alguém a levou para o seu quintal. Não a engaiolou, apenas deu alguma atenção e ela foi ficando.Outras aves se aproximaram. Ela não ligava.
Esse que lhe deu atenção se divertia com ela. Ela era esquisita, solitária, às vezes doce se aninhava no colo dele, às vezes misteriosa voava para galhos mais altos e muitas vezes selvagem bicava todos que se aproximassem...
Muitas estações passaram e seus olhos inundaram-se com cada céu que passou...
Então, um dia, uma ave comum, dessas que parecem pombos, mas tem olhos de céu passou sobrevoando o quintal. E ela desejou ir. Nunca soube porque ficou tanto tempo naquele lugar, mas agora sabia. Esteve esperando a passagem da ave que tinha nos olhos todos os céus.
Do céu lhe chegou o grito para voar. Estendeu as asas, mirou para o alto...
A mão atenta daquele que lhe dava atenção a capturou antes que alçasse o voo e para que nunca mais corresse o risco de perdê-la guardou-a na gaiola para sempre...
(Diane Beatris)
quarta-feira, 24 de março de 2010
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Um comentário:
Poesia anonima
Dopo un po’ impari la sottile differenza
fra tenere una mano
e incatenare un’anima.
E impari che l’amore non è
appoggiarsi a qualcuno
e la compagnia non è sicurezza.
E inizi a imparare che i baci
non sono contratti
e i doni non sono promesse.
E cominci ad accettare le tue sconfitte
a testa alta e con gli occhi aperti
con la grazia di un adulto,
non con il dolore di un bambino.
E impari a costruire
le tue strade oggi
perché il terreno di domani
è troppo incerto per fare piani.
Dopo un po’ impari
che il sole scotta
se ne prendi troppo.
Perciò pianti il tuo giardino
e decori la tua anima,
invece di aspettare
che qualcuno ti porti i fiori.
E impari che puoi davvero sopportare
che sei davvero forte
e che vali davvero.
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