sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Minhas mentiras...


Minhas mentiras são as minhas verdades
que fogem pela janela
de minha casa em construção.
Minhas mentiras têm asas
 e quando se abrem, se lançam para um mundo
 onde apenas crianças, poetas e lunáticos conseguem entrar.
Minhas mentiras sou eu do avesso...
o outro lado da lua...
o lado de lá no espelho...
a alma que se motinou contra o corpo.
Mas, tenho verdades que não são mentiras,
que a vida se me escapa a cada instante
e às vezes... sou alegre, muito alegre.
Diane Beatris

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sin fin...

Dentro de mí hay un río, que se arrastra, que se arrastra,
 hace mucho, hace mucho,
a veces pienso que no es un río,
 no, no es un río...
es una lágrima,
 inmensa,
 larga,
 sin fin...
Diane Beatris

sábado, 8 de janeiro de 2011

Tornei-me eu


Minha alma sedenta de mim
bebeu-me toda.
Tornei-me um deserto.
Minha alma saciada de mim
inundou-me toda.
Tornei-me um rio.
Minha alma transbordada de mim
carregou-me toda.
Tornei-me um naufrago.
Minha alma inseparável de mim
tornou-me toda.
Tornei-me eu.
(Diane Beatris)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Deseos (Desejos)


Ya no traigo semillas en las manos,
hace mucho el viento se las llevó
y no sé donde están...

En las manos traigo ahora
deseos
dibujados en el papel
y a el viento, cuando pasar, solo le permito
un leve rozar
que los desnude...

Nas mãos já não trago sementes,
há muito foram carregadas de minhas palmas abertas
e não sei para onde o vento as levou...
Nas mãos agora carrego desejos
espalhados no papel
e aos ventos permito apenas,
apenas
un leve roçar
que os desnude...
(Diane Beatris com a sensível ajuda de Tejedor de Sueños, meu amigo da sala A - Chat US_Terra)

Alguém gostou muito!!

Quando o arquiteto planejou o horizonte

Quando o arquiteto planejou o horizonte
seu coração ardia igual saudades...