quarta-feira, 28 de julho de 2010

Não me dêem fórmulas certas...

Gosto dos venenos mais lentos,
das bebidas mais amargas,
das drogas mais poderosas,
das idéias mais insanas,
dos pensamentos mais complexos,
dos sentimentos mais fortes…
tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:-
E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas,
por que eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim,
por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual,
por que sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza
não serei a mesma pra sempre.

domingo, 18 de julho de 2010

Escutando o chamado que vem de dentro

Assim como ela, quando criança, eu ainda "sou um andarilho em êxtase" ou uma loba farejando a vida...

"Era uma vez uma mulher.Essa mulher era amada. Por ser amanda, era reconhecida como inteira em si mesma. Por ser reconhecida, era livre para existir. Essa mulher vivia com os pés na terra e a cabeça nas nuvens, possuía todos os atributos de uma deusa. Era humana e ao mesmo tempo divina e havia algo de
selvagem em seus olhos que nenhuma civilização ou religião poderiam domar.Por isso mesmo,essa mulher foi temida e, por ser temida, foi reprimida e banida do convívio dos demais. Ela foi queimada nas fogueiras da ignorância, amordaçada nas malhas da censura, presa nas correntes da indiferença. Após tantos séculos de repressão, aqueles que a haviam reprezado acreditavam que sua luz havia finalmente se extinguido; que sua natureza selvagem e aterradora havia desaparecido por completo. Porém, essa mulher faz parte da própria natureza, ela é a própria natureza e não pode ser aniquilada. De sua completude temos apenas resquícios mas ela sobrevive nas histórias e nos contos de fada e no fundo da alma de todos, homens e mulheres que sentem um profundo sentimento de vazio e solidão em suas vidas. Eles escutam o chamado que vem dos ossos, das profundezas da carne. O chamado da mulher selvagem, há muito reprimida, há muito massacrada mas de nenhuma forma esquecida.

Clarissa Pinkola Estés nesse brilhante livro sai em busca "daquela que sabe", a mulher selvagem. É um verdadeiro trabalho de escavação das partes mais subterrâneas da psique em busca de algo muito precioso que foi há muito tempo contido. Através de contos de fada e mitos, a autora procura aos poucos revelar as muitas facetas da alma feminina que tem sido tão maltratada não apenas pela sociedade mas pela própria mulher, que se afastou de sua parte selvagem.

Mulheres que correm com os lobos é uma verdadeira viagem ao interior daquela parte mais profunda de nós mesmos da qual insistimos em fugir. É uma busca por aquilo que há de mais verdadeiro e mais essencial em cada um de nós. Uma missão de vida que, mais cedo ou mais tarde, todos teremos que cumprir. . (revisão por Carol Luz)


Clarissa Pinkola Estés: 1943—: Writer, Psychologist Biography - Childhood Embraced By Storytelling, Self Exploration Lead To Nature And Education, Career In Storytelling Emerged Clarissa Pinkola Estes: 1943 -: Escritor, Psicólogo - Biografia Infância Embraced Ao contar histórias, auto-exploração chumbo à natureza e à Educação, Carreira em Storytelling emergente

sábado, 17 de julho de 2010

GREENSLEEVES - Loreena Mckennitt



Greensleeves (traduzida por Kattskog - en Letras.Mus.br)
Alas, my love you've done me wrong
To cast me out discourteously;
And I have loveth you so long
Delighting in your company.
Greensleeves was my delight
Greensleeves my heart of gold
Greensleeves was my heart of joy
And who, but my Lady Greensleeves.
I have been ready at your hand
To grant whatever thou would'st crave;
I have waged both life and land
Your love and goodwill for to have.
Greensleeves was my delight
Greensleeves my heart of gold
Greensleeves was my heart of joy
And who, but my Lady Greensleeves.
Thy petticoat of sendle white
With gold embroidered gorgeously;
Thy petticoat of silk and white
And these I bought gladly.
Greensleeves was my delight
Greensleeves was my heart of joy
And who, but my Lady Greensleeves

Mangas Verdes
Ai, meu amor, você me leva aos erros,
Para me formar descortêsmente
Eu te amei tanto tempo,
Deleitei-me com sua campanhia
As mangas verdes são toda minha diversão
Mangas verdes são o meu prazer
Mangas verdes são meu coração de ouro
E quem senão minha dama das mangas verdes
Eu estava em suas mãos
E lhe concederia o que tu me pedisses
Eu havia apostado na vida e no mundo
Seu amor e bem estar para sempre
As mangas verdes são toda minha diversão
Mangas verdes são o meu prazer
Mangas verdes são meu coração de ouro
E quem senão minha dama das mangas verdes
Tua saia de seda branca
Com ouro bordado tão gloriosamente
Tua saia de seda e branco
E estas eu comprei com prazer
As mangas verdes são toda minha diversão
Mangas verdes são o meu prazer
Mangas verdes são meu coração de ouro
E quem senão minha dama das mangas verdes





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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Incendeia o azul

Abro os braços para voar
neste céu de fogo
que queima
sem dor
a alma arde
o corpo é chama
se incendeia
eleva
flutua
 voa
se perde na noite que beija o azul...

domingo, 4 de julho de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

É só um fim de tarde

Cores impossíveis...
impossíveis...
Como é vasto o céu!
Distante...
Aqui e agora como lá...
Lá é um lugar que existe.
Existe?
Xeque-mate!!!
É só um fim de tarde.

Alguém gostou muito!!

Quando o arquiteto planejou o horizonte

Quando o arquiteto planejou o horizonte
seu coração ardia igual saudades...