sábado, 20 de novembro de 2010

Telma Scherer, a poeta triste e a Feira que não tinha emoção



Tudo certinho na famosa Feira, eu passei por lá. Bem que eu senti algo que me incomodou, mas não dei muita importância.
Agora eu sei. Faltava a emoção, o choro ou o riso extremo. Tudo bem, não tão extremo. Quero dizer, fosse como fosse mas que fosse emoção.
A Feira é apenas uma feira de livros, uma das maiores que existem por aí, dizem. Um espaço para as idéias velhas, novas, comuns ou não, etc etc. Um espaço onde cruzam centenas e centanas desde crianças até...senhores feudais e outras democracias, deus meu! Então é isso, faltava aquilo que não tem e quando teve foi reprimido: alguém simplesmente se manifestando.
Ah, nem venham me dizer que ela isso ou aquilo, que o protesto era válido ou não era. Não interessa!! A Feira estava quietinha, todo mundo comprando letrinhas e a Telminha dizendo que estava triste, que só estava muito triste...
E os policiais a levaram porque ela estava promovendo desordem, pode?
Se bem minha memória funciona, isso lembra alguma coisa. Um déjà vú? Será?
Ah, emoção, criatividade, ser ridículo, dar vexame, pode ser encantador, não é verdade?

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Quando o arquiteto planejou o horizonte

Quando o arquiteto planejou o horizonte
seu coração ardia igual saudades...