Uma mulher presa em seu corpo limitado
fecha os olhos
e o céu noturno
estrelado a incendeia...
não é feia nem bela, não é a forma perfeita
nem malfeita
é feita de sons
e sentimentos
que não se podem explicar...
Está aqui, mas tão presente lá
onde a lua se derrama sobre terras e oceanos...
desliza sobre céus e céus,
compreende todos os idiomas
na linguagem que pulsa em seu coração
feito vulcão que não se extingue...
Seu riso não tem som,
desnecessário mover-se, suas asas se abrem
quando ela fecha os olhos...
pode voar... pode voar...
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